quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Ao Mestre, Steve Jobs, com carinho.
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Redes Sociais: Facebook vs. Google
sábado, 7 de maio de 2011
RIC: A Nova Identidade Civil
segunda-feira, 7 de março de 2011
Tablets
Em janeiro tivemos dois grandes eventos na área tecnológica: a CES e a Campus Party Brasil. Neste mês, o destaque ficou por conta do lançamento do IPad 2 da Apple.
Na CES e na Campus Party o que chamou a atenção foram os novos tablets e as novas características incorporadas a eles. Falou-se em tablet 3D, tablet híbrido (tablet + netbook), tablet com a nova versão do sistema operacional Android, etc.
Não há necessidade de mais evidências para dizer que 2011 é o ano do tablet. O burburinho ao redor dessa tecnologia leva-nos a questionar, qual será o seu papel? Será de real importância para o nosso dia-a-dia e para o nosso futuro ou é apenas uma “celebridade tecnológica instantânea”? O tablet irá tomar o lugar dos netbooks, notebooks, e-readers ou smartphones?
Para responder a esses questionamentos, basta regressarmos alguns anos para tentarmos entender porque surgiu o tablet. O tablet é um misto de e-reader com netbook acrescido de funcionalidades acessíveis tal como em um celular touchscreen. Entendeu? Vou explicar melhor. Um dos primeiros tablets – um dos mais importantes – foi o IPad. No começo alguns geeks desdenharam do IPad dizendo que ele era um “IPhone de Itu” ou um IPhone gigante, pela aparência e pelo modo de operar um IPad ser semelhante ao modo de operar um IPhone, por meio de touchscreen. Em seguida, notou-se que seria improvável um tablet substituir um smartphone (o tamanho daquele não permitiria isso). Disso perguntava-se: Qual seria o espaço ocupado por um aparelho que permitiria ver vídeos, acessar a Internet, ler livros, ouvir músicas, jogar e interagir com outras pessoas de forma mais intuitiva e amigável (principal característica do tablet)? A resposta que parecia mais clara seria: o espaço do entretenimento total.
Entretenimento total é aquele tipo de entretenimento em que apenas se entretém, sem ter que se preocupar com compromissos, horários ou trabalho. Esse parecia o espaço para o tablet. A partir desse raciocínio, ficaria estranho imaginá-lo no cotidiano durante a “correria” de um compromisso para o outro ou para trabalhar com ele (telas touchscreem não são muito confortáveis para se digitar durante horas).
Partindo desse pressuposto – embora nem todos tenham a mesma opinião – o seguinte panorama deverá desenhar-se para o tablet:
1. Ele substituiu os e-readers. Quem precisa de uma tela para leitura quando pode possuir um equipamento com essa e outras funcionalidades agregadas? Note que mal se fala em e-readers atualmente.
2. Ele não substituirá os netbooks. O netbooks ainda possuem uma vantagem da qual muitos não abrirão mão: um teclado QWERTY a parte. Embora pequeno, faz diferença na hora de manipular determinados aplicativos. Além disso, o netbook é mais corporativo e, recentemente e aos poucos, está ganhando uma fatia importante do espaço que era dos laptops ou notebooks.
3. Os smartphones não serão afetados pela presença dos tablets. O smartphone é a evolução do celular e será companheiro de bolsos e bolsas por um bom tempo. Pequeno, moderno, realmente portátil, com muitas funcionalidades úteis e com novidades ainda por vir, não vai ser o tablet que irá substitui-lo.
4. Finalmente, o tablet irá ocupar ambientes como salas, espaços de entretimento ou lazer, exposições, alguns ambientes de trabalho em que a estética e a visualização de imagens ou esquemas seja mais importante do que o conteúdo escrito ou analítico. Será uma interface voltada à exposição de informações mutimídias, interface que será pouco utilizada para criação ou para interação que exija manipulação de dados.
E para você, quais são as impressões sobre o tablet? Sinta-se à vontade em interagir no espaço reservado para comentários.
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
O Discurso Tecnológico da Presidente Dilma Rousseff

Iniciou-se um novo mandato presidencial. Novos desafios, principalmente os tecnológicos, irão permear este governo.
Não poderia ser de outra maneira; é sabido que o século XXI representa o século da Revolução Digital (pós revolução agrícola e industrial) e a primeira década deste período deu claros sinais dessa assertiva. O “Bum da Internet”, o aumento do uso de dispositivos móveis com acesso à rede mundial (celulares, smartphones, netbooks, tablets, laptots, etc), a popularidade das redes sociais e o uso intensivo da Tecnologia da Informação (TI) pelas empresas públicas, privadas e pelo contribuinte ou cliente; toda essa gama de mudanças certamente é motivo de atenção e campo de oportunidade à nova gestora do poder executivo nacional e, pelo que pareceu no discurso da posse, ela entende perfeitamente essa evidente realidade. Analisemos algumas partes do discurso:
“O uso intensivo da tecnologia da informação deve estar a serviço de um sistema de progressiva eficiência e elevado respeito ao contribuinte.”. Foi o que disse a presidenta ao referir-se ao sistema tributário, que atualmente transita por poucas alterações implementadas, tais como a Nota-Fiscal Eletrônica, a declaração do imposto de renda pela Internet e alguns serviços E-Gov disponibilizados pela Receita Federal; há muito ainda por fazer, isso vai exigir não só o esforço do governo federal, mas, também, exigirá esforços dos governos estaduais e municipais.
“... formar jovens preparados, de fato, para nos conduzir à sociedade da tecnologia e do conhecimento.”. Assim afirmou a Presidente com o intuito de melhorar os mecanismos da educação brasileira para formar jovens criativos e inclusivos ao panorama “virturreal”.
“A sua própria descoberta é resultado do avanço tecnológico brasileiro e de uma moderna política de investimentos em pesquisa e inovação.”. Aqui o foco é o pré-sal, resultado dos avanços tecnológicos da Petrobrás e futura fonte econômica propulsora ao desenvolvimento social do país, a qual demandará mais pesquisas e desenvolvimento tecnológico acelerado.
“O mundo vive num ritmo cada vez mais acelerado de revolução tecnológica. Ela se processa tanto na decifração de códigos desvendadores da vida quanto na explosão da comunicação e da informática. Temos avançado na pesquisa e na tecnologia, mas precisamos avançar muito mais. Meu governo apoiará fortemente o desenvolvimento científico e tecnológico para o domínio do conhecimento e a inovação como instrumento da produtividade.”. O tom no trecho do discurso acima é de concordância com os benefícios proporcionados pela TI e de consciência de que novas tecnologias serão fundamentais para a melhoria de vida da sociedade brasileira.
“Em suma: temos que combater a miséria, que é a forma mais trágica de atraso, e, ao mesmo tempo, avançar investindo fortemente nas áreas mais sofisticadas da invenção tecnológica...”. O mesmo ideal do Governo Lula contagiou Dilma Rousseff: o da preocupação com a erradicação da miséria, um dos trunfos do presidente petista, por tornar milhões de brasileiros integrantes da nova classe média. Dilma entende que investimento em tecnologia é investimento em progresso útil às demais áreas que empurrarão a “economia verde e amarela”; assim, o fortalecimento econômico, com investimento pujante em tecnologia, criará o ambiente em que as oportunidades poderão “bater à porta” dos trabalhadores e cidadãos brasileiros.