quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

O Discurso Tecnológico da Presidente Dilma Rousseff



Iniciou-se um novo mandato presidencial. Novos desafios, principalmente os tecnológicos, irão permear este governo.

Não poderia ser de outra maneira; é sabido que o século XXI representa o século da Revolução Digital (pós revolução agrícola e industrial) e a primeira década deste período deu claros sinais dessa assertiva. O “Bum da Internet”, o aumento do uso de dispositivos móveis com acesso à rede mundial (celulares, smartphones, netbooks, tablets, laptots, etc), a popularidade das redes sociais e o uso intensivo da Tecnologia da Informação (TI) pelas empresas públicas, privadas e pelo contribuinte ou cliente; toda essa gama de mudanças certamente é motivo de atenção e campo de oportunidade à nova gestora do poder executivo nacional e, pelo que pareceu no discurso da posse, ela entende perfeitamente essa evidente realidade. Analisemos algumas partes do discurso:


“O uso intensivo da tecnologia da informação deve estar a serviço de um sistema de progressiva eficiência e elevado respeito ao contribuinte.”. Foi o que disse a presidenta ao referir-se ao sistema tributário, que atualmente transita por poucas alterações implementadas, tais como a Nota-Fiscal Eletrônica, a declaração do imposto de renda pela Internet e alguns serviços E-Gov disponibilizados pela Receita Federal; há muito ainda por fazer, isso vai exigir não só o esforço do governo federal, mas, também, exigirá esforços dos governos estaduais e municipais.


“... formar jovens preparados, de fato, para nos conduzir à sociedade da tecnologia e do conhecimento.”. Assim afirmou a Presidente com o intuito de melhorar os mecanismos da educação brasileira para formar jovens criativos e inclusivos ao panorama “virturreal”.


“A sua própria descoberta é resultado do avanço tecnológico brasileiro e de uma moderna política de investimentos em pesquisa e inovação.”. Aqui o foco é o pré-sal, resultado dos avanços tecnológicos da Petrobrás e futura fonte econômica propulsora ao desenvolvimento social do país, a qual demandará mais pesquisas e desenvolvimento tecnológico acelerado.


“O mundo vive num ritmo cada vez mais acelerado de revolução tecnológica. Ela se processa tanto na decifração de códigos desvendadores da vida quanto na explosão da comunicação e da informática. Temos avançado na pesquisa e na tecnologia, mas precisamos avançar muito mais. Meu governo apoiará fortemente o desenvolvimento científico e tecnológico para o domínio do conhecimento e a inovação como instrumento da produtividade.”. O tom no trecho do discurso acima é de concordância com os benefícios proporcionados pela TI e de consciência de que novas tecnologias serão fundamentais para a melhoria de vida da sociedade brasileira.


“Em suma: temos que combater a miséria, que é a forma mais trágica de atraso, e, ao mesmo tempo, avançar investindo fortemente nas áreas mais sofisticadas da invenção tecnológica...”. O mesmo ideal do Governo Lula contagiou Dilma Rousseff: o da preocupação com a erradicação da miséria, um dos trunfos do presidente petista, por tornar milhões de brasileiros integrantes da nova classe média. Dilma entende que investimento em tecnologia é investimento em progresso útil às demais áreas que empurrarão a “economia verde e amarela”; assim, o fortalecimento econômico, com investimento pujante em tecnologia, criará o ambiente em que as oportunidades poderão “bater à porta” dos trabalhadores e cidadãos brasileiros.


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