domingo, 29 de junho de 2008

A Era 3G


A forma como a transmissão de dados ocorre entre dispositivos móveis tem sido item provocador de mudanças no cenário mundial de comunicação. Inicialmente tínhamos a tecnologia de 1ª geração – 1G – que permitia somente a transmissão de voz via sinal analógico. Isso gerava algumas “dores de cabeça” porque o sinal poderia cair a qualquer momento e interferências poderiam acontecer com facilidade. Na segunda geração – 2G – que é a geração com maior número de usuários nesse momento no Brasil, a transmissão melhorou substancialmente porque, além da transmissão de voz com uma qualidade maior, permitiu a transmissão de poucos dados como mensagens de textos (SMS) e mensagens multimídia (MMS). Além do mais, o 2G reduziu drasticamente o número de interferências que ocorriam antes porque começou a utilizar sinal digital e a permitir que um número maior de aparelhos celulares atuasse em uma mesma área sem sofrer interferências.

Atualmente fala-se bastante na 3ª geração que chegou para melhorar a transmissão de dados entre dispositivos móveis. Essa exigência se dá porque hoje esses dispositivos não são mais apenas para falar ou mandar mensagens. A característica assumida por tecnologias portáteis como celulares, notebooks, PDAs, palms, está além. Um celular moderno, atualmente, além de ser utilizado para falar e enviar mensagens, tira fotos, cria vídeos, acessa a internet, permite vídeo-conferência e tem alguns que já permite acesso a canais de TV. Com esses requisitos incorporados houve a necessidade de ampliar o canal ou a taxa de transmissão, uma vez que, esses dados são muito mais “pesados”. Foi para isso que se pensou no 3G.

Quando se fala em 1ª, 2ª ou 3ª geração muitos, erroneamente, podem pensar que o termo é alguma tecnologia. Na verdade o termo abarca uma série de tecnologias. Por exemplo: o 3G não é uma tecnologia e sim uma referência aos padrões de tecnologia W-CDMA, CDMA2000, EDGE, DECT, etc. O que aproxima esses padrões do termo é o fato de contarem com as características que implementaram a nova era de transmissão de dados.

Na era 3G a principal melhoria é permitir uma taxa de transferência de dados em velocidade de banda larga. Isso possibilita que haja vídeo-conferência, acesso à internet e downloads em dispositivos que até então sofriam com a baixa velocidade de transmissão existente.

Obrigado pela sua atenção, tenha uma ótima semana e até a próxima postagem.


Rozenildo Rodrigues Pedroso

Bacharelando em Sistemas de Informação



domingo, 22 de junho de 2008

Tecnologia "Verde"

A primeira década do século XXI trouxe, assim como os primórdios de outros séculos, uma nova preocupação para a humanidade. Nos dias de hoje o assunto do momento é a questão ambiental ou a “saúde do planeta”. Muito se diz a respeito do aquecimento global, do efeito estufa, da reciclagem, das queimadas, do uso de combustíveis renováveis, da proteção dos recursos naturais, etc. Implicitamente, até hábitos culturais estão incutidos no nosso meio nesse momento onde “o verde é a cor que prevalece”, por exemplo, nessa colocação feita pelo colunista Mauricio Meireles (Coluna do Carioca em 21/06/2008): “Na minha época de garoto, a moda era a mulher-bunda. Tinha a Carla Perez, a Sheila Mello, a Sheila Carvalho... Passou um tempo, a moda era mulher-fantasia. Surge então a Enfermeira do Funk, a Ninja do Funk, a Índia Aigo, a Feiticeira e Tiazinha. Agora, com a moda da sustentabilidade e do mundo natureba, quem surge? Mulher melancia, mulher jaca, mulher melão, mulher samambaia.” (...). Na área tecnológica não poderia ser diferente. Empresas especializam-se em produtos ou serviços que atendam a principal necessidade contemporânea: manter a evolução dentro de padrões que respeitem à natureza.

A IBM, com o seu projeto Big Green, pretende diminuir o uso de energia elétrica e utilizar processos otimizados de refrigeração das suas instalações. Pretende, também, adaptar ou construir data-centers – centro de dados – que se adéqüem a uma política de sustentabilidade prezada pela atual conjuntura. Na mesma linha, a Intel lançou, no final do ano passado, uma nova tecnologia de processadores (os processadores da família Penryn de 45 nanômetros) que, além de serem menores e mais eficientes, aquecem menos e consomem matéria-prima e energia em menor quantidade. Nessa seqüência produtos ou serviços são criados por outras empresas que pretendem agregar o item “ecologicamente responsável”(...).

Outro assunto, aplicado ao conceito de tecnologia “verde”, porém, que foge da idéia de invenção ou criação de elementos sustentáveis e que, é igualmente preocupante e importante para a preservação ambiental, é o lixo eletrônico. Com a evolução tecnológica cada vez mais acentuada é natural que produtos eletrônicos tornem-se lixo mais cedo. Exemplos: Computadores que, há anos atrás eram aceitos pelo mercado, hoje, em sua maioria, quando não podem sofrer upgrades (atualizações) devido às mudanças na arquitetura de hardware ou às mudanças em softwares que exigem mais recursos físicos computacionais (jogos, sistemas operacionais, etc.) podem estar fadados a virar lixo eletrônico sem destino físico previsto. Celulares ou as suas baterias são trocadas por alguns usuários tornando-se quase itens descartáveis. Nota: a bateria desses componentes representa perigo ao ecossistema. Televisores de tela ampla, de plasma ou LCD, estão invadindo os lares substituindo os quase “velhinhos” de 14, 20 ou 29 polegadas que serão dispensados futuramente com a derrocada dos preços dessa nova geração. Para engrossar essa fila têm-se os equipamentos, os quais ainda não são velhos, que sofrem avarias livres de conserto.

Uma alternativa que pode ser adotada com a intenção de dar destino aos equipamentos que não são mais utilizados, surge de uma frase pertinente ao assunto criada pelo químico francês Lavoisier: “Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”. Como nada se perde, logo, pode-se criar a partir da transformação de componentes não mais utilizados. Essa idéia permite que itens de tecnologia possam ser remodelados a fim de atender a outros públicos ou a outras exigências. Tecnologias obsoletas podem ser readaptadas para uso em comunidades carentes, no processo de inclusão – digital ou social – ou podem ser utilizadas como produtos de reciclagem gerando um novo mercado de trabalho ou emprego nessa área.

O importante, em tudo isso, e mais especificamente no assunto natureza, não é gerar soluções inovadoras com alto poder de aceitabilidade pelo mercado ou pelas pessoas, e sim, utilizar-se da criatividade humana para que nisso a Terra, como um todo, ganhe um novo meio de vida saudável.

Obrigado pela sua atenção, tenha uma ótima semana e até a próxima postagem.


Rozenildo Rodrigues Pedroso

Bacharelando em Sistemas de Informação




domingo, 15 de junho de 2008

O Novo IPhone da Apple


Na última segunda-feira, dia 9 de junho, o diretor-executivo da Apple, Steve Jobs, um dos maiores empreendedores mundiais, responsável pelo lançamento de um dos aparelhos mais utilizados e com maior número de usuários satisfeitos: o iPhone – com cerca de 6 milhões de unidades vendidas. Responsável, também, por outros grandes produtos de renome – o iPod e o Mac – anunciou, em São Francisco, na Califórnia, a mais nova versão do iPhone que já está “fazendo a cabeça” dos loucos por tecnologia.

A nova versão traz algumas novidades em relação à anterior: tecnologia 3G (tecnologia de transmissão de dados), GPS (Global Positioning System – Sistema de posicionamento global) e a mais atrativa de todas as novidades: o preço.

O preço do novo produto (US$ 199 o de 8 gigabytes de capacidade e US$ 299 o de 16), por incrível que pareça, será menor que o da versão passada (mais ou menos a metade do preço) e de valor mercadológico atraente aos consumidores em geral dos diversos países nos quais ele será vendido. Estará, inicialmente, em julho desse ano, à venda na Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, Finlândia, França, Holanda, Hong Kong, Irlanda, Itália, Japão, México, Nova Zelândia, Noruega, Portugal, Reino Unido, Suécia, Suíça e deverá chegar ao Brasil, por meio da Claro, da Vivo ou ambas, até o final de 2008.

Quanto à tecnologia 3G no iPhone, ela possibilitará a ele um telefone móvel com uma taxa de transmissão de banda larga para acesso à internet e para a realização de downloads. Possibilitará, também, todas as demais vantagens da família 3G. (...)

O GPS no iPhone possibilitará que as pessoas possam localizar lugares no globo, saber a distância entre locais, ver como chegar até determinada localidade, saber como está o trânsito, localizar estabelecimentos, ter acesso a visualizações de mapas, visualizações por satélite, visualização híbrida (mapas e satélite), etc.

Outros recursos que estarão no iPhone será a possibilidade de conversar com mais de uma pessoa simultaneamente, a função touch screem (toque na tela) ou multi-touch (múltiplos toques) que permite a manipulação do aparelho por meio de comandos enviados por simples toques na tela, um navegador de alto desempenho (o Safari), função iPod, que permite navegar entre músicas e vídeos, tela widescreen (tela ampla) que é um tipo de tela que se ajusta na posição horizontal ou vertical em relação ao iPhone, conexão wi-fi, câmera digital integrada, função bluetooth, resposta a movimentos do aparelho por meio de um acelerômetro (um tipo de sensor que capta os movimentos realizados pelo iPhone), acesso a rede EDGE para quem ainda não tem acesso a rede 3G; para os profissionais de informática, permitirá suporte ao Microsoft Exchange (um tipo de lista global de endereços de uma empresa) e muitos outros recursos ainda há para se falar acerca dessa futura tecnologia.

Além de tudo isso, empresas de peso no mercado têm interesse em desenvolver aplicativos que poderão “rodar” no iPhone, o que o tornará um aparelho em sintonia com alguns lançamentos corporativos de destaque. Imagine..., tudo isso num único dispositivo móvel. É o que o iPhone promete para o futuro.

Obrigado pela sua atenção, tenha uma ótima semana e até a próxima postagem.



Rozenildo Rodrigues Pedroso

Bacharelando em Sistemas de Informação

domingo, 8 de junho de 2008

A TV Digital no Brasil


No dia 2 de dezembro de 2007 muitas pessoas vivenciaram a primeira transmissão via sinal digital da televisão brasileira. Meses antes, muito se esperava dessa tecnologia que iria mudar um dos maiores veículos de comunicação do país. Hoje, passado pouco mais de 1 semestre do lançamento do sinal digital, cabe levantarmos o atual cenário e discorrer acerca do futuro naquilo que há de se fazer por parte dos envolvidos (governo, emissoras de TV, empresas e telespectadores) a fim de possibilitar a ampliação do sinal e do uso da nova tecnologia televisiva no nosso país.

Atualmente, o sinal digital está em funcionamento em três capitais brasileiras – São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro – e deve, até o final de 2009, estar presente em todas as capitais do Brasil. A perspectiva do governo é que até 2013 o sinal esteja disponível em todas as cidades de todos os estados brasileiros com possibilidade do sinal analógico – o sinal utilizado nos lugares onde não há sinal digital – ser “tirado do ar” até o final do primeiro semestre de 2016.

Em São Paulo, apesar de o sinal estar disponível há meio ano, poucas pessoas, ainda, aderiram a high definition (alta definição) em suas TVs. Os motivos são variados, os quais se podem citar: o custo dos set-top-boxes (conversores de sinal) ainda é alto (cerca de R$ 500,00), o preço dos televisores com conversor embutido está caro, somente um canal de TV – a Rede TV – transmite todos os seus programas em alta definição, não há recursos de interatividade, o sinal chega fraco a algumas regiões da capital paulista, etc. Para se ter idéia, segundo matéria da Folha Online, o número de aparelhos que recepcionam o sinal está abaixo de 55 mil na Grande São Paulo – o que é pouco para uma cidade com milhões de habitantes.

Analisemos, a seguir, alguns principais questionamentos da realidade paulistana para podermos entender o atual instante da TV Digital no Brasil:

Os benefícios da high definition compensam o alto custo dos aparelhos ou conversores?: Nesse momento, para a maioria dos paulistanos, não! Como os conversores têm pouco tempo de mercado, é natural que o preço não esteja nos padrões de consumo e que a população espere a redução do valor desses equipamentos. Outro fator, é que muitos conseguem sobreviver sem o sinal digital, pelo preço que está sendo oferecido, visto que o sinal analógico atende a necessidade imediata dos telespectadores: assistir TV com uma qualidade de imagem considerável.

A imagem é melhor, mas, e o que mais?: É uma ótima pergunta, principalmente porque muitos paulistanos têm bons sinais de imagem de TV garantidos ou por uma empresa de TV por assinatura ou por uma antena parabólica que custa menos que um set-top-box, além disso, a interatividade ou outros recursos que tornam a TV mais do que uma “caixa” que transmite informação, ainda não existem na TV Digital brasileira; o que a torna simplesmente uma televisão com uma imagem melhor. Há uma projeção de que no ano que vem haja o início da interatividade na TV aqui no Brasil.

Comprar um set-top-box garante que eu terei uma imagem de alta-definição?: Por incrível que pareça, não, não garante! Para responder a essa pergunta, segue recomendação dada pelo PROCON-SP, por meio da sua cartilha, feita em novembro de 2007, que trata acerca da TV Digital: “A qualidade do sinal digital recebido poderá variar de acordo com o seu aparelho de TV. Para receber imagens em alta definição (HDTV) é preciso que seu aparelho de TV tenha capacidade de exibir a alta definição, ou seja, possuir 1.080 linhas e 1.920 colunas (INFORME-SE ANTES DA COMPRA E LEIA O MANUAL DE INSTRUÇÃO). Não basta a aquisição do conversor para receber em alta definição. Caso o aparelho de TV não apresente a alta definição você ainda poderá receber o sinal digital, só que em definição standard (SDTV), com qualidade semelhante à imagem de um DVD, mas inferior ao HDTV.”

Todos os programas que eu quiser assistir serão transmitidos em alta-definição? Não! Somente a Rede TV tem toda a sua programação em sinal digital, as demais emissoras estão se adaptando à nova forma de transmissão (...). Eis o “golpe final” na venda de conversores quando associado à seguinte simples pergunta: Se os programas que eu assisto estão no formato analógico, porque devo comprar um conversor para o sinal digital?

Analisando o exposto pode-se concluir que fatores momentâneos vêm impedindo o avanço da TV Digital. O crescimento no uso do sinal poderá ser “palpável” quando os benefícios da tecnologia estiverem em maior evidência. Acredita-se que, no futuro, itens como a diminuição do preço dos set-top-boxes, a disponibilidade de todos os programas de todas as emissoras em sinal digital, o surgimento da interatividade, o barateamento dos novos aparelhos de TV já possuindo a recepção digital, entre outros, favoreçam a expansão desse item tecnológico que fará parte da realidade futura dos brasileiros.

Obrigado pela sua atenção, tenha uma ótima semana e até a próxima postagem.


Rozenildo Rodrigues Pedroso

Bacharelando em Sistemas de Informação

domingo, 1 de junho de 2008

O Novo Mozilla Firefox 3

Atualmente existem conhecidas versões de browsers (navegadores) disponíveis no mercado. Entre elas se destacam: o Internet Explorer, o Opera, o Safari, o Netscape e o Mozilla Firefox. Os mais utilizados, normalmente, são aqueles que têm “por trás” a marca de um sistema operacional específico. Por exemplo, quem é detentor de um sistema operacional Mac, pelo menos em sua maioria, não “abre mão” do navegador Safari; há tempos atrás, quem utilizava o Windows não “abria mão” do Internet Explorer; quem utilizava o Linux, pelo menos em sua maioria, não queria saber de outro navegador que não fosse o Firefox. Com o crescimento do Sistema Operacional Linux, unido com uma maior maturidade do browser “Firefox”, houve uma quebra de paradigma onde muitos usuários de outros sistemas operacionais passaram a utilizar o Mozilla Firefox como o seu browser favorito. É aí que está a importância de sabermos mais acerca desse navegador e das novidades que estarão na próxima versão a ser lançada neste mês (...).

Atualmente a versão oficial do Firefox é a versão 2. A versão 3 está programada para ser lançada ainda este mês e, ainda este mês, logicamente antes da versão oficial, será lançada a versão release candidate 2 (2ª candidata à liberação – uma espécie de pré-versão oficial). Essa RC2 (release candidate 2) virá antes da versão final para sanar uma série de bugs (problemas em “informatiquês”) encontradas na release candidate anterior. A Mozilla Corp., com isso, não quer arriscar a colocar um produto com defeitos no mercado.

Outro fato curioso é que a empresa pretende, no lançamento do Firefox 3, dentro do limite de 24 horas, bater o recorde mundial de downloads de um navegador e entrar para o Guinnes Book. O dia futuro está apelidado como “Download day” (ou dia do download) e àqueles que quiserem contribuir com a marca poderão fazê-lo no site http://www.spreadfirefox.com/en-US/worldrecord/ no dia a ser anunciado em breve.

O Mozilla Firefox 3 contará com alguns recursos que irão facilitar a vida do usuário dos quais se podem destacar os seguintes:

Performance ou desempenho: Essa é uma mudança que fará o usuário notar a diferença em relação à versão anterior. Antes, qualquer processamento de página era um tanto pesado e consumia um espaço considerável de memória. A partir da versão 3 , o consumo de memória será menor e a velocidade de resposta do browser será maior, além do mais, a nova versão promete exigir menos recursos computacionais do sistema operacional.

Zoom de página: O ‘Zoom’ da página – antigo ‘Tamanho do texto’– estará muito melhor. Na versão 2 do Mozilla Firefox o que aumentava era somente o ‘Tamanho do Texto’ ficando algo desproporcional em relação aos outros elementos da página. Com o ‘Zoom’, clicando CTRL e sinal de mais (+) ou CTRL e sinal de menos (-), os elementos da página aumentam e diminuem, respectivamente, proporcionalmente.

Marcadores otimizados: Os marcadores ficarão bem mais flexíveis para usuários. Será possível, dentro de uma barra de ferramentas, arrastar elementos, criar pastas, definir preferências quantos aos elementos,etc. No caso de páginas que você queira enquadrar como ‘Favoritos’, pode-se, simplesmente, ativar uma estrela que fica à direita do endereço da página na qual você está e, ao mesmo tempo, pode-se definir para qual pasta você poderá enviar aquela página escolhida, isso de uma forma muito simples.

Alerta contra páginas suspeitas: A nova versão incrementou um diferencial para que usuários não tenham o risco de acessar uma página suspeita quanto à falha de segurança. Quando uma pagina desse tipo for acessada, aparecerá uma mensagem no corpo da janela explicando o porquê daquela página ter sido bloqueada. Se o usuário quiser correr o risco, ele poderá desbloquear a página em questão, só que dessa vez ele ficará bem ciente do que estará fazendo e não abrirá uma página que o Firefox considere sem segurança despercebidamente.

Novo gerenciador de download: Serão possíveis duas opções: o gerenciador padrão que não precisa ser adicionado ao Mozilla Firefox ou o Down Them all que poderá ser adicionado visto que será um dos complementos que virá com a nova versão. O gerenciador padrão virá com um campo de pesquisa para encontrar um determinado arquivo de download e gerenciará, na maioria dos casos, o tempo de duração de cada download. Além disso, deverá constar, como item na barra de status da janela do “Firefox”, informações que evitarão que usuários tenham que restaurar a janela de download a fim de acompanhar o seu andamento.

Instalador de add-ons: Add-ons (complementos) são elementos que podem ser adicionados, nesse caso, ao browser. Assim como o já mencionado Down Them All (gerenciador de download), será possível, por meio do Mozilla Firefox, adicionar novos temas ao navegador, extensões compatíveis com o Firefox 3 e softwares que otimizem a usabilidade do browser.

A incrível barra de navegação: Essa mudança, pode-se dizer, revolucionou a forma de interação do usuário com a barra de endereço do navegador. Nos browsers convencionais, para entrar numa determinada página você precisa saber o endereço correto da página ou, no mínimo, uma palavra-chave desse endereço.Com o Mozilla Firefox 3 ficará muito mais fácil. Será possível entrar numa página sem ao menos saber o endereço dela, por exemplo, digamos que você lembre que num determinado dia tenha entrado no Google e pesquisado à respeito de uma banda qualquer. Você tinha navegado por várias páginas do Google e daquela banda até encontrar o conteúdo que você queria, mas que, infelizmente, você não pôde ler por completo porque estava com pressa. Hoje você quer terminar de ler o conteúdo só que não faz idéia de como tinha chegado até ele. Isso é um problema? Com o Mozilla Firefox 3 não será mais. Basta você digitar o nome da banda ou um pedaço do nome dessa banda na barra de endereço que, logo em seguida, será apresentada uma “cortina” de opções referente àquele nome digitado. Seria, mais ou menos, como se você tivesse um tipo de “Google” dentro da sua barra de endereço para pesquisar os sites que você visitou.

Obrigado pela sua atenção, tenha uma ótima semana a até a próxima postagem.

Abraço!


Rozenildo Rodrigues Pedroso

Bacharelando em Sistemas de Informação