terça-feira, 12 de outubro de 2010

QR Code: O Código de Barra Bidimensional


A imagem acima representa um código de barra de duas dimensões (2D), conhecido popularmente como QR code. Um QR code (ou código de resposta rápida – QR significa Quick Response) é uma forma de obter informações a partir da leitura desses códigos utilizando dispositivos móveis com câmera e acesso à Internet como, por exemplo, um smartphone ou celular. Esses códigos conseguem armazenar URLs (Uniforme Resource Locators, conhecidos como endereços da Internet, tal como www.janelatecnologica.blogspot.com), textos, dados, etc.

O código QR acima, por exemplo, armazena o link para este blog e pode ser utilizado da seguinte forma:

Primeiramente o celular ou smartphone com câmera precisará ter instalado um programa que faça o reconhecimento do código bidimensional. Para isso, acesse www.i-nigma.mobi pelo navegador do seu dispositivo e instale o aplicativo proposto ou instale outro que tenha a mesma função. Ao concluir o procedimento anterior, abra o aplicativo e direcione a câmera do seu celular para a imagem acima. O QR code será reconhecido e redirecionará o navegador do seu celular para a home deste blog. Talvez você se pergunte: Preciso imprimir o código para fazer a leitura? A resposta é não. Seja impresso ou na tela, em tamanho pequeno, médio ou grande, o código é facilmente reconhecido sem maiores exigências, inclusive, sem a necessidade de hardware especial, o que não é possível em relação aos códigos de barra comuns que requerem leitores especiais.

No Japão essa tecnologia encontra-se difundida fazendo com que as pessoas obtenham maiores informações de determinadas coisas por meio do dispositivo móvel. Um dos principais motivos para a massificação dos códigos 2D em terras nipônicas é o fato de a velocidade da banda-larga não ser um problema por lá, o que não é plenamente uma verdade por aqui. Cabe mencionar ainda que o QR code é um padrão japonês de código de barra 2D correspondente ao padrão internacional ISO/IEC 18004 e que existem outros padrões não contemplados pela norma.

Muitas aplicações poderiam ser desenvolvidas a partir dos códigos de barra bidimensionais. Imagine, por exemplo, que você esteja assistindo futebol e apareça no canto do monitor um QR code. Ao direcionar o seu smartphone para o código na tela você poderia saber facilmente a pontuação dos times, os próximos confrontos e outras informações pertinentes ao jogo. Poderia apontar para um cartaz ou produto de uma vitrine e rapidamente “puxar” para o dispositivo móvel as informações sem ter que parar para analisá-las no local onde elas se encontram. Poderia ter um adesivo no celular com o código 2D que, quando lido, trasmitisse para o celular leitor os dados de contato, inexigindo-se assim a inclusão manual. Poderia preencher um formulário inteiro – sim, com letras também – ao invés de apenas um ou uma sequência de campos numéricos, capacidade esta inerente aos leitores unidimensionais.

Essa é mais uma nova alternativa – cabe lembrar também a existência do RFID – contribuinte para que os códigos de barra 1D tornem-se cada vez menos atraentes.


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